sexta-feira, 8 de abril de 2011

Refrescar as ideias

É bem verdade, estou de partida!
Vou limpar a cabeça com banhos de piscina e de água salgada, vou recarregar baterias estendida ao sol, vou-me arranjar para ir beber um copo quando a lua der um "olá"...Vou renascer!
E tudo isto na presença e companhia de quem mais amo, de quem me quer bem, de quem tenho o prazer de chamar "familia" porque os amigos sao a familia que nos permitiram escolher.
Vou deixar-te em Lisboa, nos sitios do costume que acabam por me dar a sensação de falsa saudade.
Vou mudar de ares! Vou cantar, vou dançar até cair e fazer noitadas com as pessoas que escolhi como "minhas".
E tu, ou melhor, as nossas memorias, vão ficar por aqui... Em quartos, em jardins, em cafés. Não as vou arrumar na minha mala de viagem, só levo alegria e boa disposição!
Boas férias, onde quer que estejas ou vás. Eu vou com eles, vou para a terra da felicidade.

quarta-feira, 23 de março de 2011

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Hoje sentei-me no café que faz frente à tua casa e pus a leitura em dia. Bebi café, fumei um ou dois cigarrinhos e li muito.
Digo-te desde já que não escolhi o café baseando-me no facto que seria possivel ver-te... É um sitio agradável e calmo, onde o frio é proibido. Escolhi-o também porque, em tempos, foi um dos nossos lugares, onde partilhámos pequenos nadas que acabam por ser bem maiores do que o tudo.
Enquanto me perdia nas linhas do livro que conta uma historia bem semelhante à nossa, senti-te e olhei pela janela. Lá estavas tu, com os mesmo gestos, a mesma forma de andar, a tirar as chaves para entrares em casa. Por momentos desejei que te voltasses, que me visses e que caminhasses para mim. Não. Desejar não é o verbo adequado, esperei que o fizesses.
Entraste e eu fiquei colada à cadeira, com o coração a querer correr para ti, mas com a cabeça a querer continuar a apreciar o livro e deixar-te onde pertences: no passado.
Hoje pensei muito em ti, talvez mais do que nos ultimos dias. Pensei no tempo em que possuiamos o próprio tempo, pensei no teu ritual matinal que já conheço de olhos vendados - os teus três despertadores, cada um com o seu toque; a maneira como te esperguiças e depois te encolhes com frio quando os teus pés tocam na parede gelada.
Hoje pensei em tudo e quis-te muito o dia todo. E, ao ver-te a entrar, pensei que, num tempo já bem distante, estarias a ligar-me para estarmos juntos ao fim de um dia separados.
Imaginei-me a sair de casa à pressa, mas sempre com a demora tipicamente minha; imaginei-me a entrar em tua casa e a receber o beijo que me faltou o dia inteiro.
Tentei ignorar, tentei absorver-me de novo nas linhas e entrelinhas do meu livro, mas a mente já estava bem longe. Estava contigo, provavelmente. Não a sentiste?
Pensei no quanto me tenho lamentado por não te ter... Pobres aqueles que me costumam ouvir.
Já me fechaste a porta na cara muitas vezes, e cada vez com mais força. Essa porta é, claro, figurativa. É o som do coração a fechar-se e o teu fez estremecer tudo o que habita em mim. Fechaste-me o coração e vejo agora que não faz sentido manter o meu aberto para ti.
A verdade, meu querido, é que te quis muito e quis-te bem. Ou melhor, amei-te bem. Mas tu não, amaste-me mal porque sabes amar melhor.
O meu coração esteve em liquidação até hoje, não o quiseste de volta. Por isso, fecho-o agora que percebi o que o mundo inteiro me tem tentado explicar: quero-te muito mas, quando te tiver de novo, vou perceber que afinal não é nada disto que quero para mim; que a maneira como me tratas e como lidas comigo não é, de todo, correcta.
Obriguei-me a amar-te, porque me amavas desmedidamente. E agora esse amor forçado tende a não desaparecer. Amor? Não, vicio. Viciei-me em ti e no que me davas e agora estou a deitar fora a seringa.
Quando me apercebi disto, resolvi não me sujeitar a mais perigos de contágio. É exactamente este sentimento que queria alcançar e que, agora graças a qualquer coisa que ainda não defini, sinto-o à flor da pele. Chama-se despreendimento, paz. Fiz-te o luto, é altura de desapareceres.
Levantei-me e caminhei para casa o mais rápido que consegui para não perder as palavras que se estavam a formar.
A pita escreveu-te um texto, querido. O último de muitos que guardo nas gavetas do esquecimento e que agora sei que não serão mais abertas.
Consegues ouvir? É o som do meu coração a fechar-se para ti e deitei a chave ao mar, ao mais profundo dos teus arrependimentos, enganos e desenganos, traições e faltas de respeito.
Quando a vida me dá limões, faço limonadas e junto açúcar. Já não sinto a amargura que me causaste tantas e tantas vezes.
Não penses que isto é uma revolta, acredita que te escrevo com a maior das calmas e sem a ponta de rancôr ou de ódio, porque este não é o contrário do amor. O contrário do amor é a indiferença e agora vais sentir a minha como nunca sentiste.
Pus trancas na porta, desisti de ti e de nós.
Não acabo com "beijinho", porque isso guardo para os que amo e para os que me amam em retorno, guardo para os que me dedicam o seu tempo e para aqueles por quem punha as mãos no fogo. Fartei-me de me queimar por ti.

segunda-feira, 21 de março de 2011

True love

O apego é o preço do afecto. Sempre aprendi que quando não acaba bem, é porque ainda não acabou... Mas, afinal, como é que é possivel acabar bem? Acabar bem seria não acabar, seria ficar e tu não ficas. Nunca ficas.
Sempre fui do mais auto-destrutiva, sempre (ou quase sempre) estive de pé atrás em relação a tudo. Mas contigo foi diferente, perdi-te o medo. O que não faz sentido, já partiste para muito longe e so voltaste meses depois, deveria viver aterrorizada que te fosses embora de novo.
Mas não, nada disso. Não deixei o medo apoderar-se de mim e olhei sempre em frente. "Não deixes que o medo te impeça de jogar o jogo".
Por isso, explica-me como é que o medo vem de ti... Como é que eu me reiventei e estou "curada e inteira" e tu foges?
Não sei desistir, é uma das coisas que mais detesto em mim. Não sei dizer "chega". Ou melhor, digo-o muitas vezes, mas acaba sempre por ser um "chega...por hoje". Não sei parar, não tenho a noção de limite e por consequinte, perco a noção do ridiculo. Mas tu deverias estar aqui, a sério que sim...
Como não sei desistir, a única maneira de isto parar é cortar relações com o meu coração, utilizar a cabecinha (que já é tempo) e claro, tu mudares de país (outra vez).
Por isso, aqui está a tua pita. Desprovida de orgulho e de mania, a pedir que te livres do medo e que tentes como eu tento.
Não custa.
Não custa quase nada.
A parte má dos vicios é a dor que infligem quando deixam de saber bem. Mas, por vezes, deixa-los doi ainda mais.
Still loving you ♥

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vai embora.

Meu querido, digo-te com a maior das tristezas que perdeste um grande amor.
Não sabes sentir, não sabes mesmo. Desconheces o significado de "preocupação", "amor" e "dedicação". Digo-te que agora é tarde para os aprenderes, mas devias começar a familiarizar-te com o significado de "solidão" - vais senti-lo na pele, vai bater-te de frente e deitar-te ao chão, tal como aconteceu comigo. O mais triste de tudo é que eu amei sozinha este tempo todo. Amei por ti e por mim e, de acordo com o vasto conhecimento que possuo de historias de encantar, não deveria ser assim.
Vais bater no fundo e vai doer. Mas, acredites ou não, digo-te que não vai doer nem metade do que me doeu a mim.
Não desejo mal a ninguém, mas não te desejo bem. Desejo que aprendas às tuas custas o que é a indiferença quando pensas que fazes toda a diferença. Desejo que aprendas o que é dar tudo e acabar com nada, lutar horas e horas seguidas para depois perceberes que estás a lutar sozinho. Desejo também que aprendas que quando se gosta, faz-se tudo; que venha o que vier, o amor deve prevalecer.
O amor é intemporal e eu continuo a amar, mas não a ti. Amo com menos preocupação, com menos esforço, com menos dedicação e mantenho o nível a que me entrego no minímo. Sabes porquê? Porque me estragaste, danificaste-me.
Mas o mundo dá muitas voltas e um dia vais acabar por cair tal como eu caí. Mas eu sei levantar-me, por muito impossivel que isso pareça agora.
Enfim. End of story.
Amei, lutei e perdi - há que caminhar de cabeça erguida. E quanto a ti, meu querido, espero que aproveites estes momentos em que és rei porque, contigo, tudo é sol de pouca dura e a roda da vida não deixa ninguém de pé.
Agora vai embora, e leva as tuas coisinhas todas, tornei-me inabitável para pessoas que se limitam a passar pela vida.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Final alternativo

(...) Depois de acabada a festa, depois de se despedir dos amigos e de proclamar a tão famosa frase "é para repetir", ele olhou à sua volta e apercebeu-se que a confusão reinava no seu apartamento. Dirigiu-se à cozinha em busca de sacos onde pudesse por os copos e as garrafas vazias e todos os vestigios de uma noite de alcool e outras substâncias menos apropriadas. 
Em vez disso, sentou-se no sofá e deixou-se mergulhar no pensamento que tentou por tudo esconder no seu interior a noite inteira. Pensou nela e no quanto era bom que ela estivesse ao seu lado. Em vez de ter que arrumar o caos em que estava a sua casa, teria apenas que fazer a cama e deitar fora o resto das pipocas. Teria sido uma noite calma, com um filme e uma mantinha e não com vodka e barulho.
Decidiu pegar nas chaves e sair na certeza que um bom pequeno-almoço lhe iria acalmar o estômago.
Enquanto caminhava em direcção ao parque, imaginava ouvir o som das botas dela a acompanhar os seus passos. É incrivel como o que o mais irritava antes era, de facto, o que lhe fazia mais falta agora. O vento gélido deu-lhe um "olá", obrigando-o a apertar o casaco e a meter as mãos nos bolsos. 
Enquanto tomava o pequeno-almoço, recordava como esta era a altura que mais gostavam de partilhar. E, então, movido pelas saudades misturadas com o que ainda restava do vodka no seu organismo, levantou-se e decidiu sucumbir ao desejo de a ver de novo. 
Caminhou em direcção à casa que já considerava sua e cada passo era equivalente a cem dúvidas. O vento e o seu orgulho empurravam-no para trás, mas os seus pés ja tinham ganho vida própria e assim continuou o caminho mais longo da sua vida. 
Quando deu conta, já estava no elevador em direcção ao andar que tão bem conhecia. A respiração tornou-se rápida e dificil de controlar. Não sabia o que dizer nem como dizê-lo. Aliás, a voz estava a falhar e o cerebro a desligar.
Tocou à campainha e conseguia ouvir passos a dirigirem-se à porta. Cada passo era mais cem batimentos descordenados do seu coração.
Ela abriu a porta e com os seus olhos procurou ver um traço familiar no rosto que lhe fazia frente, visto que a luz era bastante escassa. 
Ele já tinha ensaiado tantas e tantas vezes o que iria dizer pelo caminho. Entre planos de um discurso, de uma declaração ou de até mesmo virar as costas e entrar de novo no elevador, a única palavra que conseguiu formar foi "desculpa".



É esta a parte boa de gostar de brincar com palavras, posso escolher o fim de cada capítulo da minha vida. Mas fica só no papel, tens que sair do café, entrar no elevador e tocar à porta.
Aparece quando quiseres.
Sempre tua, M

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nova moda

A minha última experiência amorosa fez-me colocar a seguinte questão: "Estará a fidelidade e a decência tão fora de moda?". A verdade é que a frase mais típica de quem pinta fora das linhas é "eu embrulhei-me com ela, mas amo-te a ti". Serão os pares de cornos os novos ramos de flores? Serão as traíções as novas caixas de bonbons? E, acima disso, deveremos recebê-las com a mesma naturalidade com que recebemos os presentes dos nossos eternos (ou não) apaixonados? E se sim, ainda é suposto agradecer?
É nestas alturas que acabo por invejar os descomprometidos... Eles compram chocolates para eles próprios e, para eles, é realmente suposto pintar por fora porque não há linhas, não há limites e não devem nada a ninguém.
Devo, então, convencer-me de que petiscar em vários cafés em simultâneo é permitido a todos? Que um anel no dedo serve apenas para dizer: "eu pinto por fora, mas tenho linhas e os outros nao"?
Fora isso, como é que se desculpa e se passa por cima da traíção? Como é que se tira a imagem da cabeça?
Cá para mim, e isto sou só eu, quem quer colorir com alguém tem que aprender a não pintar por fora... Mas, pelos vistos, a moda instalou-se. Por isso, meninas, conformem-se. E lembrem-se, estejam sempre preparadas para ouvir: "Comprei-te um presente a meias com a tua melhor amiga".

sábado, 29 de janeiro de 2011

Reiniciar

Ela tornou-se noutra coisa, passou a ver o mundo de outra forma. Tudo isto quando ele partiu, quando o coração dela deixou de esperar por ele e quando ele deixou de correr para ela. Agora a direcção é outra, para ambos. Ele foge dela para encontrar alguém que o faça sentir que o Inverno pode ser quente; ela foge dele para evitar entrar no ciclo vicioso de novo: ama-lo, ama-lo, ama-lo…
Ele esqueceu-se dela, literalmente. Na sua cabeça já não consta as tardes ou as noites, os pequenos momentos ou as grandes situações. Foi como se tivesse mudado de vida, de cidade, de país, de planeta. Esqueceu-se dela e deles e de tudo o que isso trazia.
Ela? Ela mudou a sua linha de horizonte e o seu ponto de fuga, arranjou uma nova perspectiva e voou com outras asas. Mas sempre com ele na cabeça, sempre com um bocadinho dele na pele e no coração. Tudo mudou, nada mudou, o mundo virou-se ao contrário e ela moldou-se de novo. Reinventou-se e aceitou todas as consequências de tal decisão.

“Perder-te foi como se me tivessem tirado o ar, foi cair no vazio. Uns meses ou anos depois, porque este vazio impede-me de saber exactamente quanto tempo já passou, sinto me bem diferente desde a ultima vez que os meus lábios tocaram nos teus. Se me vires, não te enganes com a minha aparência; a cabeça erguida é fachada e o sorriso é triste. Faço o que posso para sobreviver, e a arrogância é fruto da dor interior. Tive que mudar, fartei-me de ser pisada e espezinhada. Não quer dizer que agora ande por cima de alguém, não tenho como objectivo atingir o topo, só não me quero afundar. E espero honestamente que, ao leres este fragmento de uma confissão repleta de passado e vazia de futuro, percebas que nunca te quis mal e que nada foi em vão. Não sou vulgar, sempre rejeitei tal característica. Mas nunca fiz nada de especial… O meu nome será esquecido, os meus feitos enquanto pessoa serão ignorados e nenhum monumento será dedicado a mim. Mas fiz algo que muita gente não fez, amei uma pessoa com toda a minha alma e coração e dei-lhe o possível e o impossível, mesmo que isso tenha levado a melhor parte de mim. Essa pessoa foste tu, mesmo que não o aceites ou reconheças. Senti a necessidade de te escrever porque não acho justo o que fazes. Não acho justo que passes por mim com indiferença e que não tenhas a mínima curiosidade para me conhecer. Porque, graças a ti, estou diferente, com todos os aspectos positivos e negativos que isso possa ter. E eu sei que, embora eu o tente negar, se chegar uma resposta tua, eu vou perder o ar de novo. Porque é isso que tu me fazes, matas-me devagarinho e não pareces importar-te. Sabes que mais? És o meu assassino favorito porque quando me matas, dás-me a oportunidade de colar os meus bocadinhos todos outra vez. E depois vens e matas-me de novo. Sei de ti o que me deste a conhecer, o que agora não existe porque quem eras comigo nunca existiu. Eram mil e uma máscaras que despertavam mil e um sentimentos. Tu não eras real, mas os meus sentimentos eram, isso posso garantir. E mesmo que já não me faças dançar de alegria pelo quarto, mesmo que não despertes sorrisos e mesmo que não estejas aqui, ficarás em mim por tudo o que te dei. E espero ter servido para alguma coisa, espero que tenhas aprendido tudo o que te tentei transmitir. E lá no fundo, sei que não falhei… Tu falhaste e falhaste demasiadas vezes. Mas sinto falta de morrer a teus pés.”

Ele arranjou alguém para a substituir, ela arranjou várias pessoas para preencherem o vazio que ele deixou. Ele conseguiu, ela não. Porque ele nunca se prendeu e ela não se consegue soltar. E, como qualquer outra pessoa, ela ainda chora de vez em quando, ainda grita e ainda desespera, ainda perde o fôlego.

“ Esqueci-me de te dizer que, seja lá onde a tua cabeça anda, espero que estejas feliz. Eu não estou porque sempre fui uma grande confusão, mas espero mesmo que tenhas encontrado um lugar melhor. E não sei se tencionavas responder-me, mas peço-te que não o faças. Porque já é difícil respirar.
Como é que tiraste a minha imagem da cabeça e o meu cheiro da tua pele? Como é que te esqueceste de mim? Tu deves ser tão triste… A sério, deve ser péssimo não ter nada para dar a alguém. Tu não tens nada e é isso que te impede de cair. Eu pus o meu destino nas tuas mãos e tu brincaste com ele. Tu estragaste-me e depois devolveste-me, como se já não te apetecesse brincar. E quero que saibas que o que andas a dizer de mim não me atinge… Porque posso estar despedaçada, mas estou sempre um nível acima de ti. E se alguma vez estivéssemos nivelados, sentirias vertigens. Não, não te quero na minha vida, quero só que me expliques como é que entraste. Foram 2 anos, 2 anos e eu não recebi nada de ti. Mas não me esqueci do que te dei e é isso que me faz falta: ter alguém a quem me entregar. Jura por tudo que não vais voltar, porque eu não consigo lidar com tudo isto outra vez. Não voltes, não me mates, poupa-me a mais uma rodada. Estou a fazer o que deveria ter feito à imenso tempo… Estou-te a dizer “adeus”, meu falso destino, porque a fantasia que poderás aparecer à minha porta já morreu. Tu morreste dentro de mim e eu não acredito na ressuscitação. Fartei-me de esperar por ti, ninguém espera para sempre. Adeus, este é o fim de uma história que nunca deixou de ser história. É o fim da eternidade.”
Vai demorar, mas ela vai esquecê-lo. E ele vai acordar um dia e perceber que ela era o que ele precisava. Mas não existem finais felizes, e posso assegurar que ela não vai estar lá para assistir a tal descoberta. É o fim da eternidade.